quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Vamos falar (e talvez surtar um pouco) sobre A Esperança: o Final!



Oi, como vai?
Hoje estreia, depois de um ano, o tão aguardado A Esperança: o Final, conclusão épica da franquia iniciada em 2012 baseada nos livros de Suzanne Collins! Fui ontem à pré-estreia, com pessoas surtando na sessão e tudo o mais, e posso adiantar a todos que ainda não viram que o resultado ficou espetacular, assim, em níveis absurdos mesmo.
O longa dá continuidade e conclusão à saga de Katniss Everdeen, que se voluntariou para tomar o lugar da irmã mais nova nos Jogos Vorazes e, lá, por conta de sua personalidade um tanto incontrolável, tornou-se o símbolo da revolução para todos aqueles que viviam em condições desumanas no país, enquanto os habitantes da Capital viviam de luxo e desperdícios. 
No último longa, A Esperança: parte 1, Katniss finalmente conheceu o Distrito 13, que todos acreditavam ter sido completamente destruído pelas tropas da Capital depois de tentar se rebelar. Este filme foi criticado por conta de seu ritmo, as clássicas críticas acerta de qual é a necessidade de se dividir o último livro em dois. Não sei se é porque eu gosto tanto da saga a ponto de não conseguir ser imparcial ou se por outros motivos, mas eu adorei e, particularmente, não entendi o motivo de tamanhas reclamações. Mas, se já gostei tanto assim da parte 1, podem imaginar como me sinto com relação a esta parte final.
Neste, Katniss se encontra cada vez mais próxima de seu objetivo: matar o presidente Snow. Sendo o grande símbolo da revolução, ela conseguiu unir todos os Distritos contra a Capital sob o comando do Distrito 13 e sua líder, Alma Coin, e neste longa as tropas rebeldes finalmente marcham contra o centro do governo do país.
A questão é que Katniss começa a se sentir um tanto desconfiada acerca das intenções de Coin: se sentindo completamente usada pela líder e por Plutarch Heavensbee, antigo idealizador dos Jogos, e percebendo que ela não se mostra muito diferente de tudo aquilo que mais era criticado em Snow e que motivara toda a rebelião de fato, a protagonista deve tomar importantes decisões e aprender a não confiar completamente em ninguém.
Somado a isso temos um Peeta perturbado, depois de ter sido sequestrado e teleguiado pelos agentes da Capital para ser uma arma contra Katniss, e um Gale que se mostra cada vez mais ligado aos ideais do D13 e perdendo os escrúpulos quando o objetivo é atingir o governo. 



O longa começa de forma relativamente calma, mas em nenhum momento perde o climão de final épico de uma saga. 
Com a tensão crescendo continuamente ao longo de suas pouco mais de duas horas de duração, conseguiu me deixar com o coração prestes a sair pela boca mesmo já tendo lido o livro. Acho até que é por ter lido o livro que eu ficava tão nervoso assim: temos muitas mortes e outras cenas chocantes no filme, e só de saber que elas se aproximavam eu já ficava tenso.
Embora muitas pessoas tenham chorado, não sinto que foi um filme para se emocionar. Muitas coisas acontecem continuamente e você fica preso à poltrona, sem conseguir piscar ou parar para respirar calmamente, e a tensão é o que prevalece. 
Francis Lawrence, como sempre, não nos decepciona de forma alguma, e, mesmo que eu não me lembre do livro com detalhes, sei que as partes mais importantes e marcantes estão lá, representadas impecavelmente por alguém que claramente leu o livro e se preocupou com a história original (coisa que está tão em falta no cinema). 
Com cenas simbólicas e assustadoramente realistas, consegue chocar não somente como parte da história mas como algo que poderia (e muito provavelmente acontece) acontecer na vida real (como uma certa cena envolvendo criancinhas da Capital).
A conclusão de tudo é tão bem feita que arrepia, sendo fiel a tudo o que acontece no livro e não deixando pontas soltas (não que eu tenha percebido, pelo menos).
Com muito boas atuações, com destaque óbvio para a espetacular Jennifer Lawrence, que se destaca e consegue transmitir impecavelmente o sentimento de qualquer personagem que se proponha a interpretar, também rende elogios a Donald Sutherland e a rainha Julianne Moore, respectivamente Snow e Coin, além de Josh Hutcherson, lidando com todos os seus conflitos internos e sua mente bagunçada pela Capital. 
Mesmo que seja um filme relativamente longo, a história é tão bem distribuída e amarrada que passa muito rápido.
Por algum motivo, meu filme favorito da franquia continua sendo o segundo, Em Chamas, mas A Esperança: o Final dá um grandioso show e se tornou o meu segundo acirrado favorito.
Agora acabou de vez, depois de quatro anos e quatro incríveis filmes, e fico muito feliz e orgulhoso ao lembrar que fui em todas as estreias, desde o primeiro longa. Marcante, certamente deixará saudades e já se tornou insubstituível para todos os fãs! 
E vocês, já assistiram ou assistirão logo à conclusão da saga? E, se sim, o que acharam? 

Espero que tenham gostado, até a próxima ;D

Um comentário:

  1. Ooi, tudo bom?

    Confesso que nunca li os livros da trilogia, apenas vi os filmes (como leitora voraz, é muito chato pra mim quando isso acontece). Não vi esperança parte 1, mas vi o parte 2 kkk Foi meio dificil entender no início, mas como sabia alguns spoilers consegui acompanhar. Gostei bastante :) Parabens pelo blog
    Beijos
    http://myliteraryparadise.blogspot.com.br/

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