domingo, 4 de outubro de 2015

Vamos falar sobre o incrível Perdido em Marte!


Oi, como vai?
Hoje estou aqui, neste belo domingo, para falar sobre filmes! Não, não é a volta do Filme da Semana (aliás, faz muito tempo que não assisto a nenhum dos filmes do projeto, preciso voltar logo). Falarei um pouco sobre o espetacular lançamento da semana, Perdido em Marte (The Martian, nome que soa muito legal em inglês mas que, se fosse traduzido ao pé da letra para o português, tiraria a seriedade do filme (quem acreditaria em um longa chamado O Marciano?)).
A produção conta a história de um grupo de astronautas da Nasa que vai até Marte com a missão de coletar amostras e realizar pesquisas para trazer para a Terra. Enquanto eles se encontram em solo marciano, uma tempestade (como essas tempestades de areia) os atinge, e eles são obrigados a voltar para a nave e abortar a missão. Acontece que um dos astronautas, Mark Watney, é atingido por um dos equipamentos, sendo lançado muito longe de todo o grupo e tendo sua comunicação cortada. Depois de muito tentarem, todos acabam dando-o como morto e resolvem voltar para a Terra sem ele.
A questão é: Mark não morreu. Ele ficou temporariamente desacordado e, quando recobrou a consciência, já se encontrava completamente sozinho no planeta vermelho, contando apenas com os equipamentos que deixaram para trás, uma espécie de estação de habitação que eles construíram e os suprimentos que foram enviados para todo o time. 
Determinado a não morrer em Marte, Watney deve encontrar uma maneira de sobreviver naquele lugar, produzindo novos mantimentos e adaptando os equipamentos de que dispõe enquanto espera uma nova expedição ir resgata-lo, ao mesmo tempo em que busca encontrar uma forma de entrar em contato com a Nasa e mostrar que, surpresa, ele não morreu.



O filme acompanha os dois lados da história: em paralelo com a vida de Mark em Marte, temos toda a movimentação do diretor, dos cientistas e dos engenheiros da Nasa ao descobrirem que o astronauta está vivo e precisa ser resgatado antes que seja tarde demais (o que é um grande problema, já que missões espaciais tripuladas demoram anos e anos para serem realizadas).
O elenco conta com grandes atores, como Matt Damon, que vive o marciano Mark, Kate Mara (que não tem muuuito destaque mas é uma atriz de quem gosto bastante então preciso colocar seu nome em algum lugar do post), Chiwetel Ejiofor (o protagonista de 12 Anos de Escravidão, lembra?), entre muitos outros. 
É muito interessante a maneira como o longa insere o humor em meio a uma história tão tensa e angustiante, nos arrancando boas risadas ao longo de suas duas horas e meia de duração. 
Sentimos com o personagem toda a sensação de vazio, todo o peso de se estar completamente sozinho em um planeta inteiro, cujas condições não são propícias para a vida humana. Aliás, toda a caracterização de Marte está incrível!
A ciência tem presença muito forte na produção, e ainda assim os roteiristas conseguiram inseri-la de forma a não ficar incompreendida pelos espectadores, fazendo com que consigamos entender tudo o que os personagens estão planejando e realizando. 
Outro elogio que não posso deixar de fazer é com relação à trilha sonora. Sim, eu presto muita atenção à trilha sonora instrumental dos filmes, e esta é maravilhosa!
Filmes com essa temática me conquistam quase instantaneamente (se bem feitos, lógico), como é o caso de Gravidade e Interestelar. Perdido em Marte certamente entrou para esse grupo, e nunca deixarei de recomenda-lo a quem quer que ainda não o tenha assistido! 

Espero que tenham gostado, até a próxima ;D

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Bandas bizarras que amo



Oi, amigos, como vão?
Hoje estou aqui para falar sobre um assunto sobre o qual não falo há muito tempo e sempre sinto saudades: música (se bem que eu não falo sobre livros há tanto tempo também que estou cogitando mudar o nome do blog pra Mundos na Netflix (brinks)). 
Eu já tenho um gosto musical bastante difícil de definir (já que engloba tantos tipos diferentes de música), e mais difícil ainda de se explicar para os outros. Música indie é, simplesmente, música indie. Quando você ouve você sabe do que se trata, mas não me peça para colocar em palavras. 
Pode soar presunçoso, mas me orgulho muito do meu gosto musical, e hoje estou aqui para falar sobre algumas bandas que, para o mundo todo, são bem estranhas, e para mim também, mas que eu adoro mesmo assim (ou talvez adore por serem estranhas, porque fogem completamente do que encontramos por aí). Sem mais delongas, vamos lá?

1. O pop esquizofrênico de Twenty One Pilots

É uma das bandas mais bizarras que ouço, e, adivinhem, uma das minhas favoritas da vida. Seu estilo é uma bagunça, e muitas músicas misturam diversos ritmos e batidas que viram uma espécie de colcha de retalhos musical, mas que funciona tão bem que não dá para ouvir uma vez só. A primeira vez que ouvi Twenty One Pilots achei uma porcaria, confesso. Mas a música (Car Radio) não saía da minha cabeça, e, quanto mais ouvia, mais admitia que tinha sua qualidade. Depois de já ouvir muito a mesma, resolvi procurar a discografia toda, e assim a banda virou um dos maiores amorzões musicais que tenho. 
Desde que ouvi a definição "pop esquizofrênico" (não querendo, de forma alguma, fazer piada com a doença em si), adotei-a para a vida, por passar exatamente essa sensação. As performances, a maneira como cantam, até as máscaras que usam tornam tudo muito esquisito e perturbado, mas não menos incrível. Já falei muito brevemente sobre a banda aqui no blog, e agora apresentarei mais músicas!

House of Gold



Guns for Hands



Stressed Out



Car Radio



Taken by Sleep (minha favorita)


2. O cúmulo do hipster com Alt-J

Alt-J, como uma banda que exala bizarrisse, não poderia ficar de fora desta lista. Assim como aconteceu com Twenty One Pilots, não gostei da primeira vez que ouvi, mas foi me conquistando aos poucos, e agora adoro (ainda que não consiga gostar de muitas de suas músicas). 
Alt-J tem um estilo completamente alternativo, aquele que você encontra pessoas de óculos redondos, camisas de botão, calças apertadas e suspensórios escutando. Pode ser uma descrição abstrata demais, mas certamente você vai entender depois de ouvir um pouco!

Every Other Freckle



Taro


Matilda



3. Portugal. The Man e a brisa

O nome da banda já é meio "que?", e é uma que, em 100% das vezes em que recomendo, a pessoa nunca ouviu falar na vida. Isso é bom, porque significa que será uma indicação infalível para os amigos. A brisa da qual falo não é em questão de tranquilidade, é em questão de drogas mesmo (isso continua sendo um blog sério, minha gente). As músicas são quase alucinógenas, com uma batida que entra em sua cabeça e te conquista muito facilmente, embora, já adianto, sejam todas meio estranhas (mas tão boas...).

Purple Yellow Red and Blue (para você entender as drogas e o efeito alucinógeno de que falei)



Evil Friends



Creep in a T-Shirt 



PS. Essas são as mais loucas, mas eles também têm músicas como Smile e Waves que não são tão bizarronas assim, mas que valem muito a pena. A banda inteira vale, na verdade, pode ouvir tudo, tá permitido. 

Bem, essas são as bandas mais esquisitas que ouço e que adoro. E vocês, o que me dizem, já conheciam algumas dessas bandas/músicas? Se não, o que acharam? 

Espero que tenham gostado, até a próxima ;D