segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Vamos falar sobre: Carrie, a estranha



Oi, como vai?
Hoje estou aqui para falar sobre “Carrie, a Estranha”, baseado na obra de Stephen King, que estreou na última sexta-feira (dia 6), depois de muitas datas de estreia adiadas.
O filme, estrelado pela linda Chloe Moretz, conta a história de Carrie White, uma garota "esquisitona", que é motivo de piada em todo o colégio e em casa sofre nas mãos da mãe fanática, obsessivamente religiosa (interpretada por Julianne Morre, que no final das contas dá mais medo que sua filha). Tudo piora quando, certo dia no vestiário, a garota tem sua primeira menstruação. Não seria nada de mais, mas como a mãe nunca falara sobre isso com a filha, ela pensa que vai sangrar até morrer e pede ajuda para as colegas, que a ridicularizam e gravam um vídeo, que postam na internet.
Esta é também a primeira vez que Carrie manifesta seus poderes de telecinesia, a habilidade de mover coisas com o poder da mente. 



É uma história, mesmo com todo o sangue, sobre bullying. Sobre como as piadinhas e os atos dos outros podem mexer com um adolescente. 
Uma das garotas que participaram do episódio com Carrie no vestiário acaba se arrependendo do que fez, e isso a atormenta até que ela resolve se redimir pedindo para seu namorado, Tommy (interpretado por Ansel Elgort, o que ainda me deu uma prévia de como será seu Augustus Waters no filme A Culpa é das Estrelas, que estreia ano que vem) convidar a pobre garota para o baile. E é o que ele faz, o que deixa Carrie desconfiada de que seja só mais uma piada. Mas quando ela percebe que suas intenções são sérias, aceita o convite e vai ao baile (mesmo com todas as tentativas de sua mãe de faze-la desistir). 
E é no baile (que até então corria maravilhosamente bem), que Carrie passa pelo pior momento de sua vida, o estopim para que se irrite de verdade e coloque em prática seus poderes telecinéticos. 
Em uma grande sequência de cenas, a garota simplesmente destrói tudo o que vê pela frente, salvando algumas poucas pessoas que não a fizeram mal. 



Não é um filme que veio para revolucionar o cinema, nem o gênero de terror, nem nada. Sim, é legal e entretém, mas não passa disso. Ao contrário dos últimos que vi (entre eles, Em Chamas), que saí super empolgado do cinema e já pensando em uma oportunidade para voltar, neste eu não senti nada a mais. 
É um daqueles filmes que assistimos no meio da noite, quando não tem nada de melhor passando na televisão. Não chega a marcar, nem a ter grandiosos momentos. E, no final das contas, o trailer e a sinopse resumem tudo. Não há nenhuma surpresa. Não pelo fato de ser um remake, mas desde o início você sabe o que acontecerá no final. Sim, depois daquelas cenas de destruição, temos ainda mais algumas cenas que me deixaram grudado na poltrona, intrigado para saber o que aconteceria. Mas isso são apenas por poucos minutos, e quando acaba ficou a sensação de que assistir não mudou em nada a minha vida. Não acrescentou nem tirou. Nada. 
Pode ser comparado a filmes como a versão mais recente de Hora do Pesadelo, Premonição (extremamente imbecil, por sinal) e Pânico. Nos entretém por um tempo. Podem até nos fazer grudar na poltrona. Mas não nos marcam de maneira alguma. Quando acabam, simplesmente mudamos de canal e procuramos outro.
E mais uma vez comparo à Premonição no quesito mortes. As mortes são extremamente computadorizadas. Nada críveis. E algumas deram vontade de rir, quando era para estarem causando exatamente o oposto. 
Não chega a ser um filme ruim, mas não há nada de excelente.

Até a próxima ;D

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